Comunidade e órgãos públicos reunidos durante oficina do PDDI em SJR
A cidade de São José de Ribamar recebeu a Oficina de Leitura Comunitária do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), foram debatidos diversos assuntos e indicadores do município, temas como mobilidade urbana, mercado de trabalho, resíduos sólidos, segurança pública, infraestrutura, gestão.
Publicado em 15/03/2018 17:00 - Atualizado em 27/11/2018 10:18
Para um Município alcançar o tão desejado desenvolvimento em todas as áreas, é preciso planejar e ordenar as ações visando atingir essa meta. E alguns instrumentos fundamentais nesse processo é envolver os órgãos públicos e ouvir a comunidade conhecedora dos problemas de perto.
Foi o que aconteceu no Salão do Turismo na manhã desta quinta-feira (15), a cidade de São José de Ribamar recebeu a Oficina de Leitura Comunitária do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), em parceria com a Prefeitura, através da Assessoria Especial, realizada pelo Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (SECID), alem da Agência Estadual Metropolitana (AGEM) e o Instituto de Estudos Cartográficos Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos do Maranhão (Imesc)
A elaboração do PDDI é parte de um processo dinâmico e permanente de planejamento da Região Metropolitana da Grande São Luís, que conta com 13 municípios mapeados, para nortear ações de curto, médio e longo prazo.
O PDDI foi elaborado em duas fases: o Diagnóstico Sociodemográfico, Econômico e Territorial; e a fase de Planejamento e Prognósticos. As oficinas fazem parte do Diagnóstico Sociodemográfico, Econômico e Territorial e tem o objetivo de apresentar e discutir com as comunidades a Leitura Técnica realizada pelos pesquisadores e profissionais para entender a situação atual e as relações que se estabelecem entre os municípios da Região Metropolitana.
Em São José de Ribamar, foram debatidos diversos assuntos e indicadores do município, temas como mobilidade urbana, mercado de trabalho, resíduos sólidos, segurança pública, infraestrutura, gestão pública e turismo, entre outros.
Segundo o prefeito do município, Luis Fernando, a discussão é uma maneira de entender as necessidades e discutir políticas que vão ao encontro das ações do poder publico para o melhoramento da região metropolitana. “O PDDI é um instrumento básico de um processo permanente de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados para os próximos anos. É muito importante que a sociedade civil participe dessa discussão e dêem soluções que permitam entender as nossas necessidades e que conheçam também a maneira de trabalho dos entes envolvidos”, acrescentou o gestor.
O secretário adjunto de Assuntos Metropolitanos da Secid, José Antônio Viana, destacou que a realização dessas atividades é importante pois ajuda a integrar os municípios que formam a Região Metropolitana de São Luís.
O Diagnóstico da Região metropolitana será elaborado de forma participativa, com o aporte da visão e das demandas dos gestores e de representantes da sociedade civil das treze municipalidades envolvidas, servindo também como base para a identificação das funções de uso comum, das macrodiretrizes e do macrozoneamento da Região Metropolitana da Grande São Luís.
“Esse é momento das comunidades fazerem questionamentos e discutirem demandas como agentes de transformação para que o texto do PDDI seja o mais próximo possível da realidade”, afirmou o chefe da unidade estadual do IBGE, Marcelo Virgínio.
Segundo a Chefe da Assessoria Especial, Anna Caroline Marques Pinheiro Salgado, o PDDI também tem a responsabilidade de formular a política urbana e fazer cumprir as funções sociais e econômicas da cidade, bem como a infraestrutura, possibilitando acesso e garantindo o direito, a todos que nela vivem: à moradia, aos serviços e equipamentos urbanos, ao transporte público, ao saneamento básico, à saúde, à educação, ao turismo, cultura e ao lazer, todos eles direitos essenciais aos que vivem aqui.
"A ideia é que toda comunidade do município tenha vez e voz nos debates propostos aqui na Oficina. Por isso, montamos um cronograma que atinja tanto a área urbana quanto a rural, onde o desenvolvimento deve ser prioridade. Vale ressaltar que queremos sugestões para melhoria de vida dos moradores de São José de Ribamar", explicou.
O evento também contou com a presença da vice-presidente da Câmara, Marlene Monroe, do vereador Nonato Lima, da assessora da AGEM, Elizabeth Telles, do diretor diretor de estudos e pesquisas do IMESC, Dioanatan Carvalho, da diretora do centro de apoio socioeducacional e cultural da Vila São Luís, Andelina Trindade, além de secretários municipais e comunidade em geral.
por ASCOM/SJR